Este é mais um filme que caiu na maldição cinematográfica de que todos os filmes ‘versus’ – de um personagem famoso enfrentando outro – acabam sendo abaixo do que era esperado. Podemos ate dizer bobos. Assim foi com ‘Freddy Kruegger vs Jason’, ‘Frankenstein vs Lobisomem’ e muito recentemente ‘Batman vs Superman’. E não foi diferente agora com o encontro dos dois maiores titãs dos cinemas: Godzilla e King Kong.
E o filme entrega bem o que promete. Bons momentos de pancadaria entre os dois monstros e com o CGI mostrando como foi um dinheiro bem gasto na contabilidade final. O problema é o que acontece no meio disso. Uma trama rasa, com furos e com os atores sendo apenas burocráticos, sem brilho. Godzilla ataca uma cidade logo no início do filme sem muito motivo aparente. Os cientistas acham que a genial solução seria o fazer lutar contra um velho conhecido, o gorila gigante. É claro que como o chamariz do filme é ver os dois se estapeando isso acontece algumas vezes … até que eles se aliam contra a verdadeira ameaça do filme.
Os personagens humanos são um dos pontos críticos. São chatos na realidade. A talentosa Millie Bobby Brown e Kyle Chandler são os atores que voltam do filme anterior e não tem muita função na história. Alexander Skarsgård e Rebecca Hall são os outros protagonistas que tentam manter a atenção ao filme quando os verdadeiros astros não estão em cena. Todos transmitindo aquela sensação de que “- ufa, os boletos continuarão em dia por mais alguns meses”.
O filme foi a salvação da indústria cinematográfica. Já arrecadou 122 milhões de dólares e esse é um valor que a tempos não é visto por Hollywood desde o início da pandêmia. Mesmo com alguns problemas é um filme que pode ser recomendado. Você irá se divertir. Ou se sentir bobo. Mas isso passa.
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26 de Jul 2024 - 18h22
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22 de Abr 2021 - 12h52
Belo texto, André. E sobre o filme, acho que um pouco de alienação, nesses tempos tão duros, é até necessário para manutenção da nossa saúde mental.