Para os amentes da Fotografia hoje é um dia muito especial. Pois celebramos 82 anos da Apresentação pública do Daguerreótipo na Academia de Ciências da França, Paris, em 1839. Mesmo ano em que o governo francês declara o Daguerreótipo como um bem de domínio público, abrindo assim a possibilidade de estudos e avanços da fotografia pelo mundo.
O Daguerreótipo foi o primeiro processo fotográfico a ser anunciado e comercializado ao grande público, chegando inclusive ao Brasil.
O imperador Dom Pedro II foi um grande entusiasta da fotografia, e o primeiro brasileiro a possuir um Daguerreótipo e, pode-se dizer, o primeiro fotógrafo nascido no Brasil.
Devido ao seu interesse no assunto, contribuiu de forma significativa com o desenvolvimento da fotografia no Brasil. Sendo sua filha, a Princesa Isabel, inclusive aluna do fotógrafo alemão Revert Henrique Klumb.
Ao ser banido do país, em 1889, pelos republicanos, Pedro II doou à Biblioteca Nacional a coleção de cerca de 25 mil fotografias, que então denominou, juntamente com a coleção de livros, de Coleção Dona Theresa Christina Maria. Segundo Pedro Vasquez, essa coleção é, até hoje, “o mais diversificado e precioso acervo dos primórdios da fotografia brasileira jamais reunido por um particular, e tampouco por uma instituição pública”. (fonte: Biblioteca Nacional)
Acesse o conteúto completo e fotografias deste acervo no link: https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=7183
Apesar do Daguerreótipo ter ajudado a difundir a fotogria, ainda assim esta tecnologia não era tão acessível, devido ao seu alto custo e necessidade de conhecimentos sobre física e quimica aos então fotógrafos da época e também porque tinha um peso considerável, o que dificultava o seu transporte e utitilização em determinadas situações. Por esta razão, apenas os fotógrafos profissionais, que trabalhavam em estúdios, conseguiam comprar o aparelho e alguns poucos entusiastas da alta burguesia.
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A fotografia passou a registrar momentos do nosso cotidiano, tais quais casamentos, aniversários e eventos públicos. E para obter um bom resultado, as pessoas fotografadas tinham que permanecer imóveis por um longo tempo, para que a imagem fosse captada.
Por esta razão também, que eram mais comum nesta época, o registro fotográfico de assuntos estáticos, como: objetos, arquitetura e natureza, sendo também usual a fotografia de pessoas mortas, uma prática considereda um tanto quanto macabra, mas que tinha como objetivo apenas guardar um recordação do ente querido. Este costume de tirar fotos dos mortos teve início na Inglaterra, na era vitoriana (1837 – 1901). E acredita-se que sua origem deu-se quando a Rainha Vitória pediu que um familiar, recentemente falecido, fosse fotografado para poder guardar a imagem de lembrança.
Foi somente no ano de 1901, que de fato ocorreu a tão aguardada popularização da fotografia, ano em que a empresa americana Kodak lançou a Brownie-Kodak, produzida em série pela empresa Eastman Kodak. Pensada para os fotógrafos amadores, as Brownies democratizaram a prática da fotografia, permitindo que qualquer pessoa fizessem as suas próprias imagens. Graças um forte apelo publicitário cujo o slogan era: “Você aperta o botão, nós fazemos o resto”. Possibilitando que até mesmo crianças fizessem fotografias sem que fosse necessário focar ou fotometrar.
E na década de 30, em 1935, a Kodak introduziria no mercado mais um produto revolucionário, o Kodachrome, o pioneiro na linha de filmes coloridos. Levando cor aos registros de milhões de amantes desta arte que não parou de evoluir…
E aí, curtiu conhecer um pouco mais sobre a origem desta data e algumas curiosidades sobre a evolução da fotografia? Então comemore esta data com muitos clicks e quando for publicar em suas redes sociais, não esquece de marcar nosso portal com a hastag: #todosporcubataofotografia
Até a próxima e FELIZ DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA! 😉