Fiz uma live! E foi bonita a festa, Pá! Do público que nos assistiu e costuma nos prestigiar, recebemos muitos elogios, mensagens fofas e pedidos de nudes no privado. Destoando dessa turma alegre e praticante do “deboismo”, uma pessoa, a quem falta a leitura de Dante Alighieri e talvez, a inserção de um certo conteúdo nas partes pudendas, fez a seguinte manifestação
– Ah, Cícero! Que Arte comprometida é essa? Totalmente à serviço da política sinistra. Petista!
Diante dessa esculhambação, refleti sobre a importância da Arte na sociedade.
As definições, os rótulos, a classificação
Seguindo todas as definições… Abre parênteses 1 – “Sobre as quais, tenho absoluta erudição”! Abre parênteses 2 – Talvez, porque eu mesmo tenha criado, escrito ou adaptado essas significações – só para validar e fundamentar minhas opiniões! A Arte faz uso de um conceito bem largo. Nenhuma novidade! E também é sabido, que há lugar e plateia para todos. Porém, como em qualquer manifestação humana, temos o grande gesto riscando o céu! (pausa dramática), e aquele que, ainda que consigam cem milhões de vozes mastigando o refrão chiclete, passam sem causar grandes arrepios na alma.
Então, sim, temos a “grande Arte” e igualmente, as representações menores.
Esta classificação, nada tem a ver com o tamanho do artista ou da obra; temos trabalhos geniais, realizados por artistas amadores e sem nenhum investimento financeiro, ao mesmo tempo, em que rios de dinheiro podem produzir uma Arte inócua, insossa, refém das repetições de clichês.
Mas afinal, qual a importância da Arte?
De acordo com a tese que escrevi em conluio estreito com o ator Ricardo Oliveira, o principal grau de valor da Arte é ser transformadora. O artista não pode receber uma pedra e devolvê-la da mesma forma. Ela dever ser tijolo de edificação.
Em segundo lugar, a Arte deve ser provocadora. Sua audiência não pode sair do mesmo modo que entrou, depois de conhecer sua obra. Ela tem que sair mexida, reflexiva.
Em terceiro lugar, a Arte deve oferecer ideais, mas sem perder a ternura jamais.
E talvez em quarto, na ausência de outra inspiração de momento, a Arte deve entreter. Fazer a diversão das massas, facilitar um respiro na crise, dar um alento na dor, prover uma pílula de esperança, aplicar a necessária anestesia. Sabemos bem, o quanto a Arte tem exercido esse papel no momento que estamos caminhando. O que seria do nosso refúgio, se em nossas cavernas escuras não houvesse a luz de uma Netflix? As lives, os festivais de teatro… ? A leitura de um livro? Ouvir as canções que eles fizeram para mim.
A vida não é suficiente! A vida não é suficiente! A vida não é suficiente!
Por isso, precisamos da Arte para dar molho, pimenta-malagueta e sabor de pizza. E, mesmo com toda essa importância e valor agregado, a maioria das pessoas julga a Arte inútil. “Artistas são vagabundos”! Dizem. Vivem as custas do governo. A realidade é que nós, fazedores de Arte, estamos passando um perrengue. Estamos limitados; não pode show nem serenata de bar, não pode peça, não pode o encontro de pessoas. Museus fechados. Não tem bilheteria, não tem recurso, não tem socorro. Os artistas estão vivendo melodramas, a Ira de Saturno, somos todos: Morte e Vida Severina… Tá um sufoco, Caetano!
E ainda assim, não param de repetir que somos privilegiados vivendo na sombra da lei JUAN NEY?
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14 de Mar 2023 - 11h23
I don't think the title of your article matches the content lol. Just kidding, mainly because I had some doubts after reading the article. https://www.binance.com/sv/register?ref=V2H9AFPYMartinha da Costa Gomes
23 de Abr 2021 - 09h16
Ar-te que eu respiro! O essencial é invisível aos olhos...Adriana de Oliveira Mesquita Alves
19 de Abr 2021 - 13h16
Perfeita a definição da importância da Arte! Parabéns pela matéria.André Lima
17 de Abr 2021 - 21h44
Precisamos de cultura sempre!Julimar Gomes
17 de Abr 2021 - 20h50
A vida não é suficiente! 👏👏👏👏👏Iris Abreu
17 de Abr 2021 - 17h49
"Vidas secas", "Mar Morto", nos tornamos "Diário de um Banana ".