Na sessão do dia 26/10, um requerimento proposto pelo vereador Guilherme do Salão (PROS) levantou a discussão das obras inacabadas e a utilização de cones em excesso.
O pedido foi para realização de obras de MACROdrenagem na Rua José Cascardi e MICROdrenagem nas ruas conexas do bairro Ilha Caraguatá. Todos os vereadores que pediram a palavra parabenizaram o autor do requerimento, mas, foi a deixa para lembrarem das obras paradas na cidade e a falta de transparência na execução.
“Olha os buracos. A Nove de Abril, é mais fácil colocar um cone agora do que tapar o buraco em frente ao Bradesco?”, disse o vereador Sérgio Calçados
Rodrigo Alemão (PSDB) falou do Projeto de Lei que protocolou para inserir no Portal da Transparência todas as obras públicas, permitindo acompanhar com cronograma, etapas, contratos, responsável técnico e tudo o que for pertinente, inclusive o motivo do INTERROMPIMENTO DE OBRAS, dando explicação à população.
Alessandro Oliveira (PL) ressaltou que a transparência é fundamental e sobre a questão das obras paralisadas foi buscar justificativas junto ao Prefeito. A justificativa foi que as empreiteiras querem aditivos dos contratos por conta da inflação, ou seja, querem aumentar o valor, e alguns casos, no montante de 70%. É notório que aumentou cimento, areia e ferro, mas, precisamos chegar num consenso.
“O prefeito me colocou uma coisa que me fez pensar. Impressionante como tudo aumentou. (…) é um problema mundial. É, Mais cada um com seu gestor. Cada um com a responsabilidade lá do seu país e amenizar. Aqui tá perdido mesmo. Só Deus.”
Roxinho(MDB) lembrou que encabeçou em 2013 uma comissão de desassoreamento e conseguiram recursos financeiros em 2015 para realizar os estudos. Foram em Brasília em 2018 buscar recursos, com a presença do Prefeito e seu vice na época e não deu em nada, levantando a questão daquela máxima de que obras que não aparecem não dá voto!
Conseguiram mais de R$ 1 Milhão em recursos para realizar os estudos, mas nada saiu do papel e atentou para que as chuvas de verão estão chegando.
“Qualquer gota d´agua. Qualquer pingo. Tá enchendo”.
Cleber do Cavaco(PL) pediu a palavra para lembrar que quando chove, a população sofre ficando ilhada, não pode sair pra trabalhar, perde bens materiais e é uma luta muito triste.
Sérgio Calçados(PSB) falou sobre um estudo do avanço do nível do mar como um problema global e que a discussão precisa ser metropolitana, mas, criticou a gestão dos contratos vigentes na cidade de Cubatão e enfatizou que não é questão de recursos pois continuamos tendo superavit na arrecadação.
“Não podemos tratar a cidade de Cubatão onde nada se começa e se tem fim”.
Basta olharem as obras da Beira Mar. Vamos fazer a lição de casa, rediscutindo a cidade.
“Olha os buracos. A Nove de Abril, é mais fácil colocar um cone agora do que tapar o buraco em frente ao Bradesco? Em frente o supermercado Krill? As pessoas marcam os vereadores. Nós somos marcados lá todos os dias nas redes sociais. Ei vereador. O que os senhores estão fazendo? É como se nós flutuássemos e não passássemos na cidade. Qual é o critério de escolha?”
Allan Mathias (PSDB) falou que tem experiência em desassoreamento e dragagem e citou uma tecnologia atual que são mais avançadas que o tipo de dragagem utilizada antigamente e precisamos voltar nesse assunto, buscando alternativas e posso contribuir com isso.
“É como se fosse uma pia cheia de louças. Não adianta você lavar a louça, você limpar toda a pia, se o esgoto lá na ponta estiver entupido meu amigo, não vai acontecer coisa boa, com certeza, aquilo vai voltar”
Vereador César Nascimento (PSDB), pediu a palavra em outro momento e falou sobre o que está acontecendo, começando com a frase de que “errar é humano, temos alguns erros, mas também tem muito acerto”.
Lembrou que a Ilha Caraguatá sofre com isso há mais de 30 anos, e disse que o nobre vereador Alessandro se confundiu quando falou em aditamento.
“Não é aditamento, é reequilíbrio contratual. Quando acontece fatos que estão fora daquela realidade que foi pactuado, é o reequilíbrio contratual”.
Com relação a rompimento de contratos, a Prefeitura rompeu com a empresa da obra do Vale Verde, nesse sentido, porque o prazo dado e aquilo que estava dentro do que foi assinado não foi feito.
Alessandro respondeu, agradecendo a correção da fala, mas que a cobrança das obras do Vale Verde, Vila Natal, Beira Rio continuam e as empresas que tocam essas obras pediram pra sair, e agora o Prefeito, de forma legal, tem condições de chamar a segunda colocada. Pedimos celeridade nisso.
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