Fisioterapia, a profissão da minha vida, completou no dia 13 de outubro 52 anos de existência regulamentada (Decreto-Lei n. 938/69). Essa profissão promissora atingiu uma maturidade de extrema importância na saúde da sociedade.
No último ano, a procura por fisioterapeuta hospitalar e cardiorrespiratório subiu 725% e 716%, respectivamente, devido a triste pandemia que se alastrou no mundo. É isso mesmo, fomos solicitados às pressas de forma imediata para salvar vidas e recuperar funções perdidas.
Essa profissão não pode ser somente lembrada nas catástrofes públicas das sociedades, afinal a intervenção de um profissional fisioterapeuta em qualquer etapa da vida na saúde humana é indispensável, principalmente na promoção e prevenção da saúde.
Além disso, o papel do fisioterapeuta sempre foi visto como limitado ao auxílio de atletas e na recuperação física um grande equívoco somos atuantes em diversas áreas da saúde, desde a clínica, onde entra à esportiva, ortopedia, neurologia, cardiorrespiratória e uroginecologia, até o que as pessoas menos conhecem, como o atendimento de saúde da família dentro do SUS e áreas da fisioterapia do trabalho e perícias judiciais. Porém a pandemia tornou evidente a pluralidade de serviços essenciais de saúde que esse especialista pode prestar.
E a atuação que ficou mais em evidência com a crise da covid-19, uma doença que afeta o sistema respiratório, foi no ambiente hospitalar: o fisioterapeuta pode auxiliar tanto o pronto atendimento quanto na recuperação de pacientes.
O Fisioterapeuta é o profissional da área da saúde responsável por devolver a funcionalidade da pessoa, permitindo que viva com mais qualidade cada movimento, seja na infância, na vida adulta ou durante o envelhecimento. Como especialista do movimento humano ele compreende os impactos das manifestações das doenças e disfunções no corpo e ajuda a reorganizá-las, tratando, minimizando incapacidades, corrigindo, cuidando, fortalecendo para que o indivíduo desenvolva suas atividades sem dor ou dificuldades em seu melhor desempenho possível.
Hoje o Fisioterapeuta é profissional de primeiro contato, não necessário encaminhamento de outros profissionais para buscar os seus serviços, não tendo subordinação a qualquer outra profissão da saúde. Através do seu diagnóstico ele prescreve seu próprio tratamento e define juntamente com seu paciente a sua conduta clínica.
Queremos continuar evoluindo a cada ano com um só único objetivo ofertar a população recursos reais de recuperação funcional, vamos evoluir nas condutas, vamos sair da mesmice de um sistema arcaico da saúde, afinal o fisioterapeuta tem que existir em todas as ferramentas de saúde junto com as outras demais profissões irão levar saúde, bem estar e qualidade de vida para população essa é a identidade da Fisioterapia, que precisamos respeitar não só nos momentos de pandemia ou catástrofes.