Inteligência emocional é um conceito em psicologia que descreve a capacidade do indivíduo de reconhecer e avaliar os próprios sentimentos e os dos outros em seu convívio, assim como a capacidade de lidar com eles. De acordo com a filosofia, trata-se da competência responsável pelo nosso sucesso e da nossa capacidade de liderança.
Mas como desenvolver e aprimorar esta capacidade? Em que momentos e como devemos aplicá-la?
Para a Terapeuta Emocional Mari Santos, trata-se de um processo que inicia-se com o autoconhecimento, e que deve ocorrer de forma gradual e persistente, em busca de encontrarmos a consonância entre o que somos e o que fazemos.
Em sua palestra sobre Inteligência Emocional realizada no dia 01 de junho (quarta-feira) para alunas da Academia Team Mesquita, ela destacou que:
“Todos temos problemas! E todos temos alguma dificuldade em lidar com certas situações em nosso dia-a-dia.”
Portanto, o mais importante é saber identificar a raíz do problema e de maneira equilibrada buscar encontrar uma solução.
Ela também ressalta que: “Não existe uma receita pronta, que sirva para todo mundo, tão pouco, que trata-se de uma tarefa fácil”, afinal cada um de nós irá reagir de forma diversa diante de um mesmo obstáculo. “Porém, é preciso ao menos tentar.”
Segundo Mari Santos, existem 5 emoções que são consideradas básicas e inerentes a todo ser humano: o medo, a tristeza, a alegria, a raiva e o amor. E cada uma delas possuem inúmeras outras ramificações que evoluem positiva ou negativamente de acordo o nosso equilíbrio emocional, ou a falta deste.
Em um mundo cada vez mais globalizado e conectado, no qual nossa identidade está profundamente ligada ao que somos enquanto pessoa e ao nosso trabalho, poucas pessoas se sentem realmente felizes e com o seu propósito realizado. A necessidade, muitas vezes inconsciente, de que tudo que fazemos ou dizemos, necessita da aprovação de alguém, faz com que esqueçamos de viver para nós mesmos e nos dediquemos a viver em função de agradar as pessoas com quem nos relacionamos. O que segundo Mari, é um sinal de que estamos deixando de nos amar. E deste modo, ficando vulnerável aos efeitos nocivos do desequilíbrio emocional, o que pode evoluir inclusive para um quadro depressivo, prejudicando todo o nosso crescimento pessoal e profissional, além é claro de comprometer significativamente a nossa saúde.
Durante todo o tempo a palestrante reforçou que o AMOR PRÓPRIO é o principal remédio para o corpo, mente e alma, pois somente quando temos a capacidade de reconhecer a importância de nossa vida, e colocamos como prioridade o nosso bem estar, é que conseguimos este equilíbrio emocional, e deste modo podemos oferecer o melhor de nós, sem esperar nada em troca.
Ainda segundo Mari Santos, isso não quer dizer que sejamos egoístas, muito pelo contrário, pois para amar alguém na medida correta e sem correr o risco desse sentimento tornar-se algo nocivo, é preciso amar-se primeiro.
Se gostou do tema abordado e quer conhecer um pouco mais do trabalho da Terapeuta Emocional Mari Santos, é só clicar no link abaixo:
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foto: Julimar Gomes