A polineuropatia é a disfunção simultânea de vários nervos periféricos por todo o organismo, podendo ser aguda (iniciando-se repentinamente) ou crônica (desenvolvendo-se gradualmente, frequentemente por meses ou anos).
A polineuropatia aguda tem muitas causas, entre elas, infecções envolvendo uma toxina produzida por bactérias, como ocorre na difteria, ou talvez uma reação autoimune (quando o corpo ataca o próprio tecido), como ocorre na síndrome de Guillain-Barré, além de certas toxinas, como fosfato de tricresilo (triorthocresyl phosphate, TOCP) e tálio, já a polineuropatia crônica dentre inúmeras causa e enfermidades a mais comum geralmente resulta do fraco controle dos níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes, mas também pode ser devido ao uso excessivo de álcool.
Outras vezes, quando um exame amplo não detecta nenhuma causa óbvia, a causa é uma neuropatia hereditária que afeta outros membros da família de modo bem moderado que a doença nunca causa suspeita.
A sensação, força, ou os dois, podem ser prejudicadas, geralmente, nos pés ou nas mãos antes dos braços, das pernas ou do tronco, fazendo muitos nervos periféricos funcionarem incorretamente.
Dependendo da causa, as polineuropatias podem afetar os seguintes nervos motores que controlam o movimento muscular, nervos sensitivos que transmitem informações sensoriais, nervos cranianos que conectam cabeça, face, olhos, nariz, certos músculos e os ouvidos ao cérebro, nervos autônomos que controlam as funções involuntárias, como pressão arterial e frequência cardíaca ou até mesmo uma combinação dos nervos citados. Na saúde os profissionais habilitados baseiam o diagnóstico em resultados de eletroneuromiografia, estudos de condução nervosa e exames de sangue e urina.
O tratamento da doença subjacente deve ser sempre o principal objetivo, mas é possível usar tratamentos com fisioterapeuta de formas combinada aos medicamentos e outras medidas que possam ajudar.
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